Por
qualquer coisa atiram!
Mutilam sem razão.
Mortos vivos armados!
Os paus mandados no sofrimento e na fantasia!
Crianças choram e se alimentam de ódio.!
A inveja prospera.
Mutilam sem razão.
Mortos vivos armados!
Os paus mandados no sofrimento e na fantasia!
Crianças choram e se alimentam de ódio.!
A inveja prospera.
Urubu a espreita.
Hiena
reina, rindo.
“Somos
todos irmãos!”.
Orgulho
escurecido continua a arder.
Cheiro de pele queimada.
Mais um ônibus
incendiado, deslealdade sangrenta.
Arma virou diversão.
Bichos ferozes.
Mas, sem revólver, vacilam: rebolam, mudam
de voz.
O
assassino semeia a semente do demônio.
Os chefões vivem no glamour,
na fortuna.
Estão nos
telejornais todos os dias, tristeza n'abertura.
Outra chacina, liberdade com gosto de sangue.
Não
rezem pel'alma!
À
meia-noite todos tremem, o destino amedronta.
Medrosos ladrões,
assassinos estupradores.
Abortam a vista da luz.
Na redondeza
precária os cegos não falam, os surdos não enxergam.
Criaturas
bizarras.
Ao
anoitecer mostram-se aos semelhantes, aos que não creem.
Homens em
bando vagam ao luar.
É festa no inferno!
Os chefes da matança
comemoram.
Mandatários da lei, dilaceram a democracia.
Comem carne
humana e se lambuzam de sangue.
Se embriagam de bebida importada,
frequentam restaurante de luxo.
Enriquecem rapidamente.
Dentes
reluzentes.
Máquinas lubrificadas estão passando pelo rio de
asfalto.
Nas margens de concreto, deslumbre.
Nas margens de concreto, deslumbre.
Pedaços
de corpos – o meio do fim, cérebros à mostra.
Mente anestesiada,
seres hipnotizados.
Não há mais nada o que fazer.
Loucos por
esperança.
Palavras, dizem qualquer coisa.
Danças macabras!
Marchas
fúnebres.
Grana desperdiçada.
Eles
estão… armados até os dentes!
Não
me comprometo com os ricos opressores.
Não
me iludo com os pobres oprimidos.
Disponível
em:
Vídeo_Música:
Run
to the hills_Iron Maiden
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