Que
coisa!
Pareço estar nos meus tempos de criança e, certamente estou.
Corro por entre móveis rústicos, televisões em preto & branco
e vitrolas.
Saio pela porta da casa ampla e arejada.
Passo
por um belo jardim e vejo Dodge Darts, Ford Mavericks, Landaus e
Karmann Ghias estacionados ao longo de uma rua arborizada e cheia de
crianças gritando e pulando de alegria.
Vou
regredindo, engatinhando entre paredes, sigo sorrindo em direção a
um braço aberto que carregando lança-me ao alto sem largar minhas
mãos descrevendo um círculo no ar, várias e várias vezes.
E após
parar essa ação choro querendo mais.
Sou novamente puxado para cima
– volto a sorrir.
Vou
regredindo ainda mais.
Sou abraçado com carinho e com afeto.
Com
todo cuidado me é oferecido um peito para saciar a fome.
Sugo o
leite com sofreguidão.
Depois de um tempo sou balançado acompanhado
de cânticos produzido por uma voz suave e bela.
Isso
me faz adormecer – durmo o mais belo dos sonos nos braços daquela
que me dá calor, abrigo e proteção.
Vou
regredindo…
Vídeo:
A Morte do Rei de Barro
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12 de Setembro de 2016.
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